Na última quarta-feira (06), a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer), ligada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), realizou a primeira reunião do Paradesporto do Mato Grosso do Sul de 2024.
A responsável pelo núcleo do Paradesporto na Fundesporte, Anne Thalita, ressalta que a reunião é importante para apresentar as ações e também para poder ouvir as pessoas que trabalham com Paradesporto.
“A reunião é feita para fomentar e ampliar o movimento Paralímpico em todo o estado, porque esse é o nosso objetivo, ampliar o atendimento à pessoa com deficiência. Então a gente conseguiu apresentar o nosso projeto para eles, eles também estão dando ideias, a gente acredita que esse é o pontapé inicial”, destaca Anne.
Na reunião foi informado que em breve será lançado o projeto “Festival da Inclusão”. A Fundesporte vai levar para os municípios capacitações para professores trabalharem com pessoas com deficiência e depois será feito um festival, ampliando e descentralizando o atendimento da capital.
Para Rafael Arnaldo Junior, 36, Coordenador Estadual de Educação Física, Desporto e Lazer da Federação das Apaes do MS, o evento unifica o Paradesporto, voltado para o esporte e lazer das Apaes do Mato Grosso do Sul.
“A nossa intenção é fazer essa aproximação com a Fundesporte e eventos como esse são muito importantes. Nós conseguimos trazer algumas Apaes do interior. Nosso objetivo, por exemplo, é fazer com que os nossos eventos esportivos e as nossas olimpíadas se aproximem do PRODESC”, frisa.
Ele ainda ressalta que a intenção da aproximação com a Fundesporte é justamente conseguir capacitações anuais. “A intenção é que a gente consiga essas capacitações que sejam anuais, a ideia é que todo ano esses profissionais realizem capacitações sobre o Paradesporto e que ele consiga levar dentro das Apaes e colocar em prática o que ele aprendeu dentro das capacitações”, diz.
Moacir Fernando, é goleiro e capitão do time de futebol PC “Caíra”, explica que está no movimento do Paradesporto desde 2011. Ele joga Futebol PC, futebol para atletas com paralisia cerebral, que já foi modalidade paralímpica e hoje não é mais.
“O futebol PC é uma modalidade que abrange todos os campeonatos, só não em Paris agora, mas a gente estava no Chile. Então é Parapan-Americanos, Mundial, Copa América, enfim, todas as competições. E assim, eu acho muito importante porque o Paradesporto hoje tem um ranking de medalhas muito grande, né? De atletas, a evolução não para, a crescente tá muito grande”, ressalta.
Bel Manvailer, Comunicação Fundesporte
Foto: Thais Lima