Campo Grande (MS) – O paradesporto sul-mato-grossense tem origem na escola, tem grande participação feminina e evidência nacional. Por meio do Programa MS Desporto Escolar (Prodesc) – Treinamento Desportivo, treinos em modalidades paralímpicas, para todos os tipos de deficiência (física, visual e intelectual), são oferecidos nas escolas públicas estaduais.
Mais do que a prática desportiva, a iniciativa do Governo do Estado, via Fundesporte, proporciona inserção social através do esporte e prepara atletas e paratletas para a vida. Os talentos também surgem, seja na bocha paralímpica ou no paratletismo, paranatação, futebol de sete (PC), futebol de cinco (visual), parabadminton, tênis de mesa
No mês de março, a Fundesporte coloca em destaque mulheres envolvidas com o esporte em Mato Grosso do Sul. Hoje, é a vez de paratletas que, por meio do treinamento esportivo oferecido nas escolas da Rede Estadual de Ensino (REE), despontam em competições pelo estado e Brasil afora. A homenagem integra a série Mulheres Fortes no Esporte. Confira algumas das paratletas.
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- Ana Vitória Álvares Ribeiro, de 16 anos, da EE Presidente Vargas, é presença certa no pódio das Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul. A paratleta de bocha adaptada, classe BC3, foi campeã nas quatro últimas edições: 2016, 2017, 2018 e 2019. Haja espaço para guardar tanta medalha! E não para por aí. Na etapa nacional da competição, faturou o ouro em 2017, a prata em 2018 e terminou na quarta colocação em 2019.
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- Quebrar recordes e atingir índices expressivos é com a Flávia Silvério Torquato de Lima mesmo. A paratleta iniciou sua trajetória aos 15 anos, na EE José Maria Hugo Rodrigues, em Campo Grande, no paratletismo. Seus primeiros treinos e provas foram nas modalidades arremesso de peso e lançamento do dardo, com perfeita evolução, até se tornar especialista nos 100 e 200 metros com a petra (triciclo sem pedais para correr). E medalha tem de monte: no Circuito Brasil Loterias Caixa – Etapa Centro-Leste, fase Nacional e campeonatos brasileiros.
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- Arremesso de peso, arremesso de disco e corrida de 75 metros em cadeira de rodas. Essas são as especialidades de Geovana Moreira Ribas. Nessas três provas do paratletismo, a paratleta de 14 anos já conquistou a tão sonhada medalha dourada nas Paralimpíadas Escolares (etapa nacional). Talento puro da EE Professora Floriana Lopes, de Dourados, e que vem evoluindo cada dia mais.
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- A EE José Bonifácio Nunes da Cunha, na região Sul da capital, é um verdadeiro celeiro formador de grandes atletas, especialmente no paratletismo. Hávilla Vitória Soares Marinheiro, de 15 anos, é um exemplo bem claro disso. A paratleta faturou a medalha de ouro nas três provas que disputou nas Paralimpíadas Escolares 2019: 75 metros, 250 metros e salto em distância, todas pela classe T12 (deficiência visual, baixa visão). Essas são algumas das conquistas de seu extenso currículo de títulos e participações em competições “de peso”.
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- Desde 2016 no dia a dia de treinamentos da EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, de Campo Grande, Nicole Ferreira de Souza Vital desliza nas piscinas como ninguém. A nadadora de 14 anos coleciona inúmeras medalhas. Entre elas, destaca-se o ouro nos 25 metros livres nas Paralimpíadas Escolares 2018 e na edição do ano seguinte, a prata nas provas de 50 metros livre e 50 metros peito.
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